Paola Carosella é conhecida como jurada do Masterchef Brasil e comandante do restaurante Arturito, em São Paulo. Na revista Tpm de novembro, ela revelou o outro lado da história: os momentos muito difíceis pelos quais passou até ser uma chef prestigiada. Quando tinha 20 anos, na França, ela fez uma observação a um colega da equipe de cozinheiros e foi ameaçada com uma faca:
– Certa vez, um deles não gostou de uma correção que fiz e me pegou na saída da cozinha, colocou uma faca na minha garganta e disse: 'Sua filha da mãe, se você continuar dizendo o que devo fazer, te corto a jugular'.
Leia também
A Mulher-Maravilha de Frank Miller
Divulgado o novo trailer de Zoolander 2
Exposição no Cubo sobre o candomblé
Da perda precoce e trágica dos pais ao primeiro emprego no Brasil – e a jornada de trabalho absurda –, ela fala também sobre a adolescência e o início da carreira na gastronomia:
– E nessa época [quando tinha 18 anos] não existia isso de ser chef. Muito menos existia uma menina de classe média na cozinha. A cozinha era um espaço de homens de baixo nível social. Mas eu queria estar ali: pelas pessoas, pelo movimento, pelos cheiros. Tinha vida. Meu lar passou a ser as cozinhas dos restaurantes.
Depois da fama que veio com o programa de televisão, Paolla conta que passou a ser reconhecida nas ruas. Mas diz que existe um lado negativo em não ser mais anônima:
– As pessoas me reconhecem na rua, me pedem pra fazer foto e tudo. O que me incomoda não é tirar as fotos ou encontrar as pessoas, o que me incomoda é perder o anonimato, porque gosto desse escuro. Detesto não poder mais estar triste. Parece proibido.