Ao longo das mais de 30 horas de prorrogação da COP29, até que se alcançasse a assinatura do documento final, negociadores, observadores, ambientalistas e jornalistas aqui em Baku chegaram a acreditar na frase "no deal is better than a bad deal" (em português, "nenhum acordo é melhor do que um acordo ruim") A expressão norteou, em alguns momentos, a estratégia de negociação intramuros da COP, por exemplo, quando os países-ilhas, aqueles que sofrem primeiro os efeitos mais dramáticos das mudanças climáticas e que correm risco de desaparecer, deixaram a sala para demonstrar sua insatisfação. Foram seguidos por 45 países menos desenvolvidos. Àquela altura, a meta de financiamento climático (NCQG) expressa no rascunho era de US$ 250 bi anuais.
Direto de Baku
Opinião
Resultado aquém das expectativas na COP29 reflete um sistema internacional profundamente dividido
Documento final foi criticado por falta de ambição em meta sobre financiamento climático
Rodrigo Lopes
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