O pavilhão dos Estados Unidos na COP29 resume o clima de fim de mandato do governo Joe Biden - e, por tabela, um possível enfraquecimento da agenda climática na futura gestão Donald Trump.
Na maior parte do tempo está vazio. John Podesta, enviado especial do Clima, que chefia a delegação americana na ausência de Biden e Kamala Harris na COP29, disse que a volta do republicano não conseguirá implodir por completo as políticas ambientais do governo atual.
Ele afirmou que há muitos investimentos em jogo, inclusive em redutos do partido, e as agências ambientais fortalecidas nos últimos anos podem fazer frente a investidas da Casa Branca, segundo ele.
Os pavilhões oficiais dos países na COP29, em Baku, não influenciam diretamente o andamento das negociações sobre o documento final da conferência, mas demonstram o nível de engajamento de cada governo nos debates sobre o clima.
São a expressão do "soft power" (poder suave) de cada nação: cada uma tenta exibir o que tem de melhor em termos culturais, tecnológicos e, supostamente, na área ambiental. Alguns estandes são grandiosos, maravilhas da arquitetura de interiores, como os de China, Catar e Emirados Árabes Unidos. Outros, mais austeros, como o da Austrália e da União Europeia. O do Brasil fica no meio termo.