Uma das imagens mais dramáticas do horror do 7 de outubro de 2023 em Israel foi de jovens correndo desesperados, quando os terroristas do Hamas invadiram a festa de música eletrônica que ocorria a apenas cinco quilômetros da barreira que separa o território israelense e a Faixa de Gaza.
Câmeras acopladas às roupas dos próprios terroristas - ou equipamentos de segurança da área - registram cenas dantescas de pessoas executadas a sangue frio: em frente ao palco, nos bunkers que serviam apenas de proteção para ataques aéreos - e não garantiam segurança diante de invasões terrestres - e nas estradas da região.
No total, 364 pessoas morreram só na festa. Várias foram sequestradas e levadas para Gaza, onde algumas permanecem em cativeiro.
Quase um ano depois, o local da festa tornou-se um grande memorial: estacas no chão com fotografias de cada uma das vítimas em torno do local onde ficava o palco dão a sensação de que os jovens ainda estão ali.
Visitei o local, próximo ao kibutz de Re'im neste sábado (6), às vésperas do aniversário de um ano do massacre. Além de todo o ambiente reflexivo do lugar, um dos pontos que me chamaram a atenção era, ao fundo, o estrondo seco dos canhões da artilharia israelense a ecoar de Gaza.
Convido você a assistir ao vídeo acima.