O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
O Tá na Mesa, da Federasul, nesta quarta-feira (30), foi recheado de afagos, sorrisos e risadas. Passados os momentos mais tensos de campanha eleitoral, prefeitos vitoriosos de quatro de cinco cidades gaúchas que tiveram segundo turno se encontraram.
Adiló Didomenico, de Caxias do Sul; Fernando Marroni, de Pelotas; Rodrigo Decimo, de Santa Maria; e Sebastião Melo, de Porto Alegre, estiveram presentes. O prefeito eleito de Canoas, Airton Souza, desmarcou o compromisso, alegando problemas de saúde na família.
Foram apresentadas as primeiras e principais pautas da transição e dos futuros governos, porém pontos curiosos, de bastidores, chamaram a atenção da coluna:
Ainda durante a coletiva de imprensa, antes do evento, ao serem questionados sobre o período de transição, o prefeito Melo brincou:
— O melhor momento é entre a eleição e a posse, que é de café, comida e abraços — disse, referindo-se aos colegas recém-chegados à gestão — não o seu caso nem de Didomenico, que foram reeleitos.
Durante o evento, ao ser chamado ao palco, Melo foi ovacionado pelos participantes, que lotaram o salão do Palácio do Comércio, no Centro Histórico. Na sua fala, abordou o resultado das urnas:
— O Brasil que saiu das urnas foi de prefeitos que sabem ouvir. Que resolvem e não ficam fazendo teses.
E brincou:
— O Sebastião Melo é igual ao Airton Senna, que acelerava no final das ultimas 15 voltas da corrida.
O prefeito eleito de Santa Maria também arrancou risadas do público:
— Sou Rodrigo Decimo e vou usar um décimo do meu tempo para cumprimentar algumas pessoas.
Atualmente vice-prefeito da cidade da Região Central, ele citou a presença da primeira-dama de Porto Alegre, Valéria Leopoldino:
— Quando vi, Valéria estava corrigindo ele (Melo), arrumando o guardanapo. Lembrei da minha esposa, que também me corrige.
Marroni foi cobrado por não trazer a Porto Alegre doces de Pelotas. Ainda durante o sua fala, a coluna escutou um comentário do tipo "nem parece que ele é petista", referindo-se ao discurso mais liberal do prefeito eleito.
Didomenico comentou fatos de sua gestão e do futuro, como a questão de segurança. Lembrou que, nos últimos anos em Caxias do Sul, foi roubado três vezes.
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