O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
A doutora em Ciência Política e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Silvana Krause, lançou o seu mais novo livro: A proibição das coligações proporcionais no Brasil: dinâmicas e efeitos do local ao nacional.
Primeiro, a obra foi lançada em Lisboa e em agosto no Encontro da Associação Brasileira de Ciência Política, em Salvador. É a quarta publicação que a Fundação Konrad Adenauer faz sobre o assunto.
O livro tem a coordenação da professora Silvana, junto a Carlos Machado (UnB) e Lara Mesquita (FGV), e conta com 17 autores de diversas universidades do país.
Conforme Silvana, entre os assuntos abordados, o livro se propõe a analisar as últimas eleições municipais e como foi a ação dos partidos e candidatos diante da proibição das coligações proporcionais no poder local.
— Reunimos materiais para falar do que aconteceu de fato, quais foram os efeitos dessa proibição. Foi positiva? Negativa? Diminuiu o número de partidos? Reduziu a fragmentação partidária? Como ficaram as eleições para prefeitos sem as coligações para vereadores? — enfatiza a professora.
Silvana explica que as coligações proporcionais dizem respeito a alianças que eram feitas para o legislativo, seja Câmara de Vereadores, para Assembleia ou Câmara Federal. Elas foram proibidas em 2017 e entraram em vigência a partir da eleição municipal de 2020. As coligações para cargos majoritários — prefeitos, governadores e presidentes — seguem existindo.
A Fundação Konrad Adenauer, que é centro de estudos políticos, lançou o livro totalmente gratuito e online. A organização produziu alguns exemplares físicos para doações. A obra pode ser consultada no link.
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