O jornalista Vitor Netto colabora com o colunista Rodrigo Lopes, titular deste espaço.
O Ministério dos Direitos Humanos, por meio da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, encaminhou nesta sexta-feira (26) ofícios para a prefeitura de Porto Alegre e para a Ouvidoria do Ministério Público do Rio Grande do Sul cobrando explicações sobre o incêndio ocorrido na pousada Garoa, na região central da Capital.
Os ofícios foram nominalmente encaminhados para o secretário Municipal de Desenvolvimento Social de Porto Alegre, Leo Voigt, para o ouvidor do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Mauro Henrique Renner, e à diretora de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Julia Obst.
Nos documentos, o ministério ressalta a necessidade de acolhimento imediato e integral às pessoas afetadas pelo incêndio, além de cuidados médicos e psicológicos. O órgão federal também relembra que a pousada operava sem alvará de funcionamento e sem Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI). Por fim, a pasta solicita que o caso seja "meticulosamente" investigado e que as medidas cabíveis sejam tomadas para esclarecer as causas do fogo.
A partir de agora, a Ouvidoria realizará um acompanhamento para entender se as medidas aplicadas estão de acordo com as ações necessárias de assistências aos afetados e também os processos investigativos.
O órgão também é responsável pelo Disque 100 e pede que se a população tiver informações sobre o episódio, poderá ligar, de forma anônima, e ajudar a Ouvidoria na apuração do caso.