Uri Levine, cofundador do Waze, aplicativo israelense que mudou a forma como nos movimentamos em uma cidade, é um homem de frases fortes. Ele prevê o fim da indústria automobilística tal qual a conhecemos. Acredita que, no Brasil, as pessoas têm medo de cometer erros ou correr riscos. E sugere que, com a propagação da inteligência artificial (IA), veremos, em um primeiro momento, uso indevido da tecnologia, mas que, com o passar do tempo, ela aumentará nossa produtividade.
Uri é uma das estrelas do South Summit, onde fará palestra às 18h30min desta quarta-feira (20). Com dois unicórnios (Waze e Moovit), como são chamadas as startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, ele vem se dedicando a contribuir com o sucesso de outros empreendedores: em seu livro "Apaixone-se pelo problema. Não pela solução" (editora Citadel), Uri explica o propósito segundo o qual criadores de startups devem focar seu trabalho em questões que contribuam para melhorar a vida das pessoas.
Na manhã de terça-feira (19), recém-chegado ao Estado, ele concedeu uma entrevista exclusiva à GZH. Falamos sobre futuro da comunicação, IA, mobilidade urbana e seus planos daqui para frente. É sua segunda vez em Porto Alegre. Em 2017, esteve na Capital para uma palestra na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), mas não teve a oportunidade de realizar um desejo: provar o churrasco.
Bem-humorado, ele afirmou que, dessa vez, não deixará passar a chance.
Assista, acima, a íntegra da entrevista.