Não está escrito em nenhum lugar, não é tradição nem nada. Mas quase nunca o Nobel da Paz é aquela personalidade que está no topo das apostas ou figuras muito conhecidas, grandes líderes ou estrategistas. Já foi assim, até os anos 1960, o comitê norueguês premiava líderes ativos que haviam protagonizado mudanças de alto impacto global em prol da paz e da estabilidade. Depois da II Guerra Mundial, os laureados passaram a ser personalidades que lutaram contra o desarmamento, em favor da democracia e dos direitos humanos. No início do século 21, a atenção estava voltada a temas como meio ambiente e mudanças climáticas. De uns anos para cá, o papel do Nobel parece ser, cada vez mais, lançar luzes sobre problemas esquecidos pela maior parte dos mortais.
África
Sem o Nobel da Paz, não prestaríamos atenção aos estupros do Congo, à luta das mulheres liberianas e aos mortos de Etiópia e Eritreia
Comitê norueguês escolhe primeiro-ministro Abiy Ahmed para categoria máxima da premiação
Rodrigo Lopes
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