Rodrigo Lopes
É cedo para concluir que os restos mortais encontrados enterrados no banheiro de uma mansão do general Alfredo Stroessner em Ciudad del Este sejam de desaparecidos políticos da mais longa tirania de Estado que se abateu sobre o Cone Sul. Mas o episódio que chocou o Paraguai nos lembra o papel do Brasil não só durante a ditadura no país vizinho, entre 1954 e 1989, como parceiro na Operação Condor, mas também depois dos anos de chumbo, quando protegeu, em refúgio dourado às margens do Lago Paranoá, em Brasília, o velho ditador.
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