O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avança em sua operação para defenestrar do governo os internos – e, por tabela, minar as investigações sobre a suposta interferência russa na campanha presidencial.
Nesta segunda-feira, o número 2 do Departamento de Justiça, Rod Rosenstein, foi convocado à Casa Branca e tudo indica que irá deixar o cargo.
A novidade aconteceu três dias depois da publicação de informações segundo as quais ele teria sugerido em 2017 que Donald Trump fosse destituído por incapacidade.
Procurador-geral-adjunto dos Estados Unidos, Rod Rosenstein ocupa uma posição crucial, uma vez que supervisiona a investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a ação na campanha presidencial de 2016. Segundo The New York Times, ele teria proposto reunir evidências sobre a instabilidade mental de Trump, em maio de 2017, o que poderia invocar a 25ª emenda da Constituição, que oferece a possibilidade de destituir o presidente se for provado que ele é incapaz de exercer suas funções.
O primeiro a cair foi James Comey, diretor do FBI e responsável direto pela investigação sobre a trama russa.