O Brasil candidatou-se a um assento não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas no biênio 2022-2023. Trata-se da mais alta instância da ONU, que tem o objetivo de garantir a segurança e a paz.
A reforma do sistema, para dar maior protagonismo a um mundo cada mais multipolar, segue sendo prioridade para a diplomacia brasileira. No entanto, a crise econômica no país obrigou a desinvestimentos. O Brasil desistiu este ano de enviar tropas de paz para países africanos.
Ciro Gomes (PDT)
Não cita explicitamente a ONU, mas diz que “o Brasil é potência revisionista”. Propõe o desenvolvimento de agenda de reforma da ordem de segurança no mundo “que constranja as grandes potências no uso unilateral da força armada”. Não cita participação em forças de paz.
Fernando Haddad (PT)
Defende a reforma da ONU, “em particular do Conselho de Segurança, assim como dos instrumentos de proteção aos direitos humanos no plano internacional e regional”.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Não cita a reforma da ONU e as forças de paz em seu plano de governo.
Jair Bolsonaro (PSL)
Não cita reforma da ONU e forças de paz em seu plano de governo.
Marina Silva (Rede)
Promete que maior protagonismo nas negociações multilaterais por meio da ONU será fortalecido e ampliado. Também defende lugar do país no Conselho de Segurança.