Nicolás Maduro foi reeleito presidente da Venezuela. Em um processo marcado por denúncias de fraude, abstenção de eleitores e falta de reconhecimento de opositores e da comunidade internacional, o polêmico sucessor de Hugo Chávez obteve um mandato de mais seis anos, a partir de janeiro de 2019.
O anúncio foi feito pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano que, com 96,6% das urnas apuradas, divulgou a vitória de Maduro com 5.823.728 votos por volta das 23h30min de domingo (20), horário de Brasília. Foram 67% dos votos válidos, contra pouco mais de 1,8 milhão (21%) para o oposicionista Henri Falcón. Em terceiro, ficou Javier Bertucci, com 925 mil (11%). A abstenção ultrapassou a metade dos aptos a votar: 54%.
Em comentário no programa Timeline, da Rádio Gaúcha, Rodrigo Lopes classificou o pleito de "arremedo de eleição", cujo resultado não foi reconhecido pela comunidade internacional.
— O que chama a atenção é abstenção: 54% dos eleitores não foram às urnas, e isso obviamente beneficiou Nicolás Maduro. Havia uma campanha da oposição para que não se fosse votar.
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