Rodrigo Lopes
Há mais semelhanças entre Donald Trump e Vladimir Putin do que parece. Ambos embasam seus discursos para torcidas internas com promessas que atendem ao orgulho ferido de suas populações: levantar a autoestima de suas nações, valorizar idiomas e culturas próprias. Na prática, o que Putin faz no Kremlin é uma versão russa do "Make America great again" de Trump. Ou algo como "Make Russia great again". A expressão não é minha, mas do professor Vladimir Rouvinski, diretor do Laboratório de Política e Relações Internacionais da Universidade Iceis, da Colômbia, na entrevista que concedeu para a reportagem que está nesta edição do caderno DOC.
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