Em uma semana, mais de 180 pessoas morreram em atentados no Irã, Afeganistão e Iraque.
Irã - Atentados ao parlamento e ao mausoléu do aiatolá Khomeini nesta quarta-feira deixaram ao menos 12 mortos. Estado Islâmico reivindicou as ações.
Afeganistão - Ataque com caminhão-bomba em Cabul matou 150 pessoas. O número foi revisado na terça-feira. Inicialmente, eram 90 vítimas. Talibã é o responsável.
Iraque - Duplo atentado em intervalo de 10 horas matou 27 pessoas em Bagdá. Em uma sorveteria e no Departamento de Pensões Públicas. Estado Islâmico assumiu os ataques.
Ou seja, embora desperte menos atenção do que ataques no mundo ocidental (França, Reino Unido, Bélgica e Alemanha), a maioria das vítimas do terrorismo islâmico continua sendo os próprios muçulmanos.
Esta semana foi divulgado o relatório anual do Centro Nacional Contra-terrorismo nos Estados Unidos, que confirma a percepção: entre 2001 e 2015, 75% das mortes causadas por ataques extremistas ocorreram em países muçulmanos.