Infelizmente, o tempo chega para todos. É a vez de um dos maiores zagueiros da nossa história anunciar aposentadoria. A cada entrevista dele, a gente já se preparava para a notícia e dessa vez não teve jeito.
Ao final da temporada, nosso último "capitão américa" vai parar. E nós só temos a agradecer. São mais de 10 anos vestindo nosso manto sagrado e vivendo na pele tudo o que um gremista foi capaz de viver. Das glórias ao fracasso. Geromel não nasceu Tricolor, mas se tornou um.
Chegou de mansinho e com toda desconfiança que a torcida poderia ter. "Quem é esse zagueiro de franja com nome de remédio?", se perguntava o gremista.
Mal sabíamos que seria um dos maiores nomes da nossa história. A estreia foi a pior possível, gol contra em um indigesto empate contra o São Luiz de Ijuí no charmoso Gauchão com um jogador a mais. 2014 e 1015 serviram de aprendizado e amadurecimento.
Mas foi em 2016 que Geromel, ao lado de Kannemann, conseguiu eternizar um gesto que vai ficar pra sempre na memória dos torcedores: o beijo na taça da Copa do Brasil, que virou tradição para a Libertadores, Recopa e Gauchões conquistados. Há quem diga que é a maior dupla de zaga do clube e eu respeito. Não vi De Leon e Baidek, mas sei da importância deles.
Meus primeiros xodós foram Adilson e Rivarola, uma dupla muito parecida com Geromel e Kannemann. Mas foi com esses dois últimos que eu pude comemorar, já mais grandinha, da forma que comemorei. E como comemorei! 2016 estava engasgado e toda essa geração vai ficar pra sempre no meu coração.
Geromito, GeroDeus, Gerotudo... foste muito feliz conosco e nos fizeste muito felizes também!
Seremos eternamente gratos pelos serviços prestados. É ídolo e sempre será! Obrigada por tudo! Vai curtir a vida!