Grêmio e Arena nunca chegam a um acordo. O que me chama atenção é que eles têm interesses em comum e não conseguem se acertar.
O fato de entregar a gestão do estádio por 20 anos deveria ser mais debatida pelos conselheiros do passado. Hoje reclamam, mas nada fizeram para ser diferente. Depois de concluída a obra, Fábio Koff declarou que a Arena não é do Grêmio e matou a ideia de pertencimento dos torcedores.
Nesses quase 12 anos de Arena, os donos da gestão erraram bastante. Muitos torcedores nem vão mais ao estádio. Portanto, perde dinheiro.
Em 2024, com a enchente, os conflitos voltaram. São passados quatro meses e recém o clube poderá ter um jogo na Arena outra vez. Será no domingo (1º) pela manhã, porque não tem energia elétrica suficiente para sustentar um jogo mais tarde. Será repleto de limitações: público de apenas 12,7 mil pessoas, com precariedade nas transmissões de rádio e TV, sem as catracas para receber torcedores, que precisam levar dinheiro no bolso se quiserem comer um lanche.
O Grêmio entrou na justiça em razão do seguro do estádio que foi parar na mão do gestor. Este ainda diz que não recebeu e, por isto, tudo caminha como um passo de tartaruga. As brigas são ruins para as duas partes, todos perdem dinheiro. Alberto Guerra, presidente do Grêmio, chegou a dizer que iria tentar negociar. Não conseguiu, não sei o porquê. A briga continua.
Quer receber as notícias mais importantes do Tricolor? Clique aqui e se inscreva na newsletter do Grêmio.