Emílio Papaléo Zin não á mais vice-presidente de futebol do Internacional. Não me surpreende muito seu pedido de demissão em função de suas necessidades profissionais. Ele tem seu emprego, precisa dar conta de suas atividades, não pode sair viajando a todo instante.
Me recordo que ele disse, certa vez, que foi somente uma vez em Alvorada acompanhar o trabalho das categorias de base. Não porque não queira, mas é necessário atravessar a cidade e seus permanentes congestionamentos, o que implica dizer que sair do Beira-Rio e de seu local de trabalho é muito complicado.
Uma pessoa que ainda exerce sua atividade profissional, que tem horário a cumprir, que não pode faltar ao seu emprego está impossibilitado, nos dias de hoje, de exercer este cargo.
Alessandro Barcellos tem Felipe de Oliveira, o homem que cuida das categorias de base, um nome que pode ser cogitado. Não é fácil encontrar um substituo.
Papaléo ficou um ano aproximadamente cuidando do futebol colorado. Fez o que pôde, mas com o clube avançando na Sul-Americana e tendo os jogos do Brasileirão, ele não pode continuar. Entendo, perfeitamente, sua saída.