Parece que o time do Inter recebeu de Gabriel a figura do líder. Ele é bom marcador, tecnicamente não desprezível, comete muitas faltas e tem postura de liderança. Esta equipe que a direção não queria mais carecia de uma figura assim. Alguém capaz de falar muito durante o jogo, de chamar a atenção e reclamar dos companheiros em caso de falhas, de se dirigir à arbitragem e buscar com ela vantagens que podem ser importantes num jogo.
Além disto, é um volante mais vertical, mais veloz, diferenciando-se de Rodrigo Dourado e Rodrigo Lindoso, que sempre tiveram passos mais lentos. Ter o líder em campo significa ser mais ambicioso, mais pronto para chegar ao sucesso com o clube.
Claro que ainda é uma amostragem tímida, mas parece que se encaminha para o time ter um representante com liderança em campo.