O jogo do Mineirão me lembrou muito daquela goleada do Inter sobre o Flamengo, no Maracanã. O treinador colorado colocou seu time marcando muito e não desistindo das ações ofensivas. No primeiro tempo, foram três defesas do goleiro do Atlético-MG — todas importantes — e nenhuma defesa do goleiro colorado Daniel.
No segundo tempo, quando Cuca trocou meio time e o Inter só colocou Guerrero em campo, o Galo tem uma só chance de gol, enquanto o Inter teve o mesmo número.
Nunca o time de Diego Aguirre foi inferior. Se colocar mais defensivamente no segundo tempo é o óbvio. Um time líder do campeonato, tendo saído da Libertadores por eliminação, claro que viria para cima.
Aguirre deixou quase o mesmo time e sofreu um gol por méritos de dois jogadores extraordinários: Hulk e Keno.
O treinador colorado deu um show de tática, prendeu o Atlético e deveria ter ganho o jogo. Pelo menos exigiu muito mais do que o adversário conseguiu. Depois de oito jogos com invencibilidade, uma derrota normal, mas sempre jogando bem — mesmo com material humano muito menor. Ou alguém garante que, se Aguirre tivesse trocado cinco jogadores, o Atlético-MG teria só uma oportunidade de gol?