Chegou o novo contratado do Grêmio: Mathias Villasanti. Titular do Cerro Porteño e da Seleção do Paraguai, ele chega com bom cartaz. É um meio-campista para substituir Matheus Henrique e com indicação de Arce — ex-jogador do Grêmio, que tem muito carinho pelo Tricolor. Tomara que se confirme o que se diz desse jogador.
É nessas contratações que o Grêmio gasta a montanha de dinheiro que recebe vendendo seus jogadores para a Europa. A luta, agora, é trazer Campaz, do Tolima. Esse deve custar ainda mais.
Churín, Montoya, Arroyo, Cristian Rodríguez, Robinho, Tiago Neves, Orejuela e tantos outros levaram todo o dinheiro que o Grêmio arrecadou durante os anos da gestão de Romildo Bolzan. Para vender, o presidente gremista sempre foi muito talentoso. Pena que suas reposições têm sido muito ruins, com duas consequências terríveis: gasta toda a grana e o time atual é muito deficiente, vice-lanterna do Brasileirão e correndo risco de rebaixamento.
Quatro pontos em seis
Contra São Paulo e Cuiabá, o Grêmio precisa fazer quatro pontos. Eles não tirarão o time da linha de rebaixamento, mas serão importantes no final da competição e na necessidade dos 42 pontos, que deverão ser atingidos.
São dois adversários diretos, principalmente o Cuiabá, já que o São Paulo, pela sua força, deverá escapar. E são dois jogos fora de casa. Mesmo que o tricolor paulista poupe alguns jogadores por estar disputando vaga na Libertadores, contra o Palmeiras, tem ainda muitos atletas de qualidade.
Sobre o Cuiabá, não dá para dizer que é um time sem qualidade. Nos dias de hoje, qualquer jogo do Grêmio é sempre muito difícil, pela carência de qualidade do time gremista.