Gosto do trabalho de Diego Aguirre. É uma pessoa de fino trato e, por certo, isso tem relevância no grupo de jogadores, mas tenho algumas diferenças conceituais sobre as escalações que ele faz.
Quando bota Rodrigo Dourado e Lindoso, ele tem dois jogadores em campo que batem de cabeça, porque são atletas da mesma função. Prefiro ver Edenilson, Boschilia e Patrick, em um meio-campo de quatro jogadores.
Quando ele coloca Yuri Alberto junto com Galhardo comete outro equívoco, na minha opinião. Galhardo deveria ser colocado como um meia e Yuri Alberto como centroavante, onde é seu lugar.
Correr atrás de laterais que se soltam para o ataque não é função para o jovem centroavante colorado. Essa tarefa tem que ficar para os meio-campistas e os próprios laterais. Nestes dois momentos, Aguirre retira qualidade e potencialidade do time.