O Inter não terá dinheiro para contratar em 2021. São muitas dívidas para pagar, ainda que o impacto disso possa ser amenizado com um eventual título do Brasileirão e a conquista da vaga direta para a fase de grupos da Libertadores. Por isso é preciso aproveitar, sem gastos extras, uma boa quantidade de reforços que já estão no Beira-Rio.
O primeiro a chegar é Paolo Guerrero — a expectativa atual é que ele retorne aos gramados em março. Com isso, o Inter terá Guerrero e Yuri Alberto para escalar juntos ou para que eles disputem uma posição.
Os outros são Saravia e Boschilia, que devem estar prontos até maio. Lá em outubro ainda deve reaparecer Rodrigo Moledo. Para a posição de Moledo, o Inter já tem Lucas Ribeiro, que está muito bem ao lado de Víctor Cuesta, e tem Pedro Henrique, titular na base da seleção brasileira — um baita jogador.
O novo treinador — provavelmente Miguel Ángel Ramírez — deve olhar muito atentamente também para as categorias de base. De lá já apareceram Praxedes, Caio Vidal, Peglow e outros que ainda não foram vistos no time principal, mas que podem ser colocados nos jogos do Gauchão para ganhar a minutagem necessária.
Como o clube não tem dinheiro para fazer grandes investimentos no mercado, o melhor é buscar todos os aproveitamentos possíveis que estão em casa e tentar formar um time. Só mais tarde, quando todos já estiverem testados, os dirigentes poderão ter uma visão correta das suas necessidades e, sem loucuras, buscar reforços pontuais.
E o torcedor não deve esquecer que vem aí a maior campanha de busca por associados. O Inter quer ter 200 mil sócios — quase o dobro do que tem hoje.