Recentemente, circulou o rumor de que um dirigente do Grêmio havia denunciado que o VAR saiu do ar bem no instante em que o zagueiro Kannemann tocou com o braço na bola durante o último clássico Gre-Nal, em 24 de janeiro. Preciso dizer, antecipadamente, que a visão de Luiz Flávio de Oliveira era muito confortável: de frente para o lance, ele não teve nenhuma hesitação para marcar a penalidade. Ficou tudo muito claro para o juiz e para os componentes do VAR.
Preocupado com a informação de que a tecnologia teria falhado no momento do lance, perguntei ao diretor de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, que me respondeu não ter tido nenhuma alteração a este respeito. O VAR funcionou normalmente. E eu digo: o VAR teve até um maior tempo de observação, já que os jogadores do Grêmio reclamaram, com veemência, por cinco longos minutos.
Na hora da jogada, Luiz Flávio deve ter mandando a notícia de sua marcação para o VAR, que viu a mesma coisa, e confirmou a decisão. Os jogadores do Grêmio, inconformados, levaram cinco minutos para deixar ser feita a cobrança, sempre reclamando do árbitro do jogo.
Luiz Flávio não teve necessidade de ir ao monitor pela sua certeza, a olho nu, de ter visto a irregularidade com clareza e com reforço dos seus companheiros do VAR, que tiveram um prazo extra para analisar o lance diversas vezes — justamente o tempo de reclamação dos jogadores do Grêmio.