O VAR acerta e erra, como todos nós. Lances são interpretados e fogem das máquinas. Pênalti ou não, reclamação dos gremistas, a realidade está na tabela, na vitória colorada em um grande Gre-Nal. O Inter poderia ter vencido no primeiro tempo, quando teve chances e não aproveitou.
Na etapa final, piorou, sofreu um gol de contra-ataque e quase deixou de ganhar mais um clássico. Mas os astros enviam suas mensagens para os colorados. Abel Hernández marcou o gol de empate e, depois, um pênalti muito discutido, mas marcado com muita convicção pelo árbitro Luiz Flávio de Oliveira, que estava muito em cima da jogada. O VAR interpretou com descrição, não gastou muito tempo para aprovar a marcação do árbitro. Mas claro que vai render reclamações.
O VAR pode muito, mas não pode tudo. O futebol sempre foi assim. O Inter saiu de uma derrota para uma vitória quase impossível. Futebol tem isso. Não é uma vitória injusta. O Inter teve méritos para chegar nela. Está interrompida a brilhante série de 11 jogos de invencibilidade do Grêmio, o que é ainda mais significativo para os colorados.
Seis jogos
Faltam apenas seis jogos para o Inter terminar sua participação no Brasileirão. O mais importante é que a distância para o São Paulo, vice-líder, é de quatro pontos. Gigantesca vantagem pela proximidade do final da competição.
Importante que os adversários estão perdendo oportunidades. Enquanto isso, o Inter coleciona vitórias, não para de ganhar. Claro que ainda há desafios importantes, mas não poderia ter tido uma rodada melhor. Ganhou e viu seus principais adversário fracassarem.
Não poderia ter sido melhor. Dez vitórias consecutivas, somando Libertadores, Brasileirão. Impossível ser melhor.