Ele foi uma indicação de Eduardo Coudet. Foi o primeiro jogador contratado nesta temporada, para ser o grande volante do Inter, jogando atrás dos zagueiros no modelo de jogo do treinador, e o homem de confiança. Uma espécie de treinador dentro do campo.
Só que a realidade mudou esta esperança. Musto não consegue jogar bem, o modelo de jogo carece de jogadores com caraterísticas e sua presença em campo é muito questionada pelos torcedores colorados. Ele tem se mostrado um jogador violento, coleciona cartões e, nos Gre-Nais, conseguiu ser expulso duas vezes.
No primeiro Gre-Nal do ano ele levou um cartão amarelo logo no inicio da partida, e no final do primeiro tempo fez falta em Diego Souza, quando este partia numa jogada de contra ataque. Veio o cartão vermelho. Foi um primeiro tempo de muita dificuldade para o Internacional. Só o avante Everton fez dois gols que foram anulados, com acerto, pelo VAR. Mas isto mostrava a superioridade do Grêmio.
Na segunda etapa, com 10 homens, o Inter cresceu em campo e jogou muito mais. Dominou o jogo e só faltou acertar as chances que teve. Acabou perdendo com gol de Diego Souza, mas jogou muito mais com dez homens, ou seja, sem Musto.
Fato muito semelhante ocorreu neste último Gre-Nal. Foi só Musto ser expulso, de forma inconsequente, para o Inter jogar mais. Verdade que ele só entrou em campo porque o atual titular, Rodrigo Lindoso, estava desgastado fisicamente. Mas a contribuição do homem de confiança do treinador tem sido muito ruim. Um jogador trazido pela indicação do treinador mas que fracassou. Acontece. O que não pode é insistir com ele.