Vejo muitos colegas respeitáveis que elogiam a estratégia de Eduardo Coudet no jogo contra o Atlético-MG e creditam a ele a liderança do Campeonato Brasileiro.
Sem querer ser crítica da crítica, quero respeitosamente discordar. A campanha do time é muito melhor do que o desempenho. O leitor Valdino Buraffi me manda uma mensagem em que diz "que as circunstâncias melhoram o time colorado".
Pottker só não é mais titular porque foi expulso. Quando tirou Marcos Guilherme e colocou Musto, chamou o time mineiro para dentro do seu campo. Não sofreu gols por ineficiência do ataque do time do Jorge Sampaoli.
Para consertar seu erro, colocou Peglow onde estava Marcos Guilherme, que, mesmo sem jogar nada, dava uma segurada nos zagueiros que se mandaram, depois, para o ataque.
Demorou para colocar D'Alessandro, que, quando entrou, deu um show de técnica, prendendo a bola, não rifando, e parando o ímpeto ofensivo do Galo.
O treinador colorado insiste com Pottker, depois com Marcos Guilherme, mas não coloca em campo Yuri Alberto, este sim um centroavante e que chegou ao clube por um preço alto e muito cartaz. Só jogou no Maracanã, contra o Fluminense, quando o time perdia o jogo. Ele não pode ser colocado como salvador da pátria. Até Zé Gabriel, que está jogando muito, poderia ter colocado Bruno Fuchs no banco. Mas este dá para entender, o Inter precisava vender um jogador.
Coudet ainda tem um retrospecto de qualidade na Libertadores, mas não chegou à final do Gauchão e jogou quatro Gre-Nais, perdendo três e empatando um. Espero mais do treinador colorado em suas escolhas.