Claro que teria muito para escrever das tantas vezes que meu trabalho me levou para este estádio. Mais do que um estádio, um templo. Lá no longínquo ano de 1975 vi o Inter ganhar de uma máquina de futebol daquela época que era o Fluminense. Paulo César Carpegiani deu show e, com ele, todo aquele time colorado maravilhoso montado por Rubens Minelli.
Mais adiante vi o Grêmio , treinado por Evaristo Macedo, mas ainda tendo o grupo montado pelo Felipão, ganhar a Copa do Brasil sobre o Flamengo, com gols de João Antônio e Carlos Miguel. Foi 2 a 2,depois de um 0 a 0 em Porto Alegre.
Vi também o mais incrível título de um time do interior do Rio Grande do Sul. O Juventude enfrentou o Botafogo e este Maracanã lotado e ganhou a Copa do Brasil. Um título para a papada nunca mais esquecer.
Este Maracanã, que hoje completa 70 anos viu muito mais. O gol mil de Pelé foi lá. O sinalizador jogado no goleiro chileno Rojas também foi lá. A final da Copa do Mundo de 2014, ganha pela Alemanha, foi lá como também o desastre brasileiro contra o Uruguai, quando o estádio ainda tinha cheiro de novo. Poderia ficar uma semana escrevendo sobre histórias importantes do futebol passadas no velho Maracanã. Afinal, o templo guarda consigo jogos históricos, gols fantásticos e competições inesquecíveis.