Renato coloca time reserva em campo. Jorge Jesus diz que não dá folga para seus jogadores e coloca os titulares. Quem tem razão? Eu gosto mais da utilização permanente dos titulares.
Os fisiologistas daqui são diferentes dos seus colegas da Europa. Lá, Messi e Cristiano Ronaldo jogam quarta e domingo. Também viajam como ocorre aqui no Brasil. Talvez menos, mas quando é época de Liga dos Campeões percorrem distâncias maiores.
Não sei porque esta diferença. Jorge Jesus quer seu time em atividade permanente. Claro que os que podem se lesionar são retirados. Utilizando titulares em todos os jogos, o Flamengo tem ganho de todos.
Obviamente que tem muita qualidade técnica, mas não chego a perceber exaustão nos jogadores. Pelo contrário, vejo um time de toques, de ambição ofensiva, até pela característica de seus jogadores.
O jogo decisivo da quarta-feira vai encher de razão uma ou outra teoria. E tem mais uma diferença: o Flamengo está disputando dois títulos, ou seja, tem que esticar a corda na Libertadores e no Brasileirão. Importante que se diga que Jorge Jesus é europeu e está implantando seus métodos entre nós.
Lateral direita
Só o que se discute no Grêmio é quem será o lateral-direito na partida contra o Flamengo. Renato diz que não vai improvisar. Como método me parece muito correto. Ele não desmoraliza quem é do lugar. Mas se estes profissionais não derem a mínima segurança, pode-se cogitar outro tipo de escalação. David Braz tem sido um jogador notável, exímio marcador e com muita personalidade.
Do outro lado tem Bruno Henrique, um jogador de muita qualidade. Se não for bem marcado, severamente marcado, poderá ser um suicídio para o Grêmio. Léo Moura e Galhardo não emprestam segurança. Muitos torcedores pensam na improvisação falando em Paulo Miranda, em David Braz, em Matheus Henrique, em Thaciano. Uma temeridade se um dos escalados for lateral-direito.