Os treinadores tiveram grandes contribuições para que o jogo fosse uma chatice, ainda que tenha existido justiça no marcador. O treinador colorado e sua insistência com Guilherme Parede e Welington Silva. Jogadores que deixaram o Inter com nove em campo. O do Grêmio que inventou o retorno de Paulo Miranda, vindo de uma parada de quatro meses, de Galhardo no meio tentando fazer lembrar Ramiro, o que só aconteceu nas cores da camisa.
O Inter poderia ter matado o jogo no primeiro tempo quando jogou mais, mesmo sem criar grandes situações. Foram duas grandes defesas de Julio Cesar no início do jogo, depois o gol contra de Paulo Miranda e vamos parando por aí. Já na segunda etapa teve melhoras do Grêmio. Só que o primeiro arremate foi, justamente, o do belo gol de cabeça marcado por Luan, que até então parecia nem estar no jogo.
No final o Grêmio teve até chances de ganhar o clássico. O público que quase lotou o Beira-Rio merecia mais. Merecia um futebol mais vistoso, mais repleto de lances de emoção, mas se transformou numa chatice imensa.