Foi de Marta o gol que deu a vitória à Seleção Brasileira sobre a Itália, na Copa do Mundo de futebol feminino. Debinha fez grande jogada individual e caiu na área na disputa com Linari. Sem hesitar, a árbitra marcou o pênalti. Na cobrança, a camisa 10 deslocou a italiana Giuliani e seus olhos azuis para um canto e chutou no outro. Bola de um lado e goleira fora da foto.
Apesar do resultado, não foi uma partida primorosa das nossas meninas, e menos ainda da Rainha Marta, que está longe do seu melhor condicionamento físico. Mas foi de seus pés que saiu o gol que garantiu o Brasil nas oitavas de final da competição. E mais: ela tornou-se a maior goleadora da história de Copas do Mundo, incluindo também homens. Ela superou o alemão Miroslav Klose, que marcou 16 gols, um deles no fatídico 7 a 1 do Mineirão.
Além dos 17 gols, temos de lembrar que ela foi eleita por seis vezes a melhor jogadora do mundo, sendo cinco delas consecutivas. São números fantásticos, e que não conseguiremos ver de novo tão cedo. Ela é uma espécie de Pelé no âmbito feminino.
Na luta contra a gripe que me atacou furiosamente nesta semana, tive tempo suficiente para ver e torcer pelas nossas mulheres, curtindo a minha alma brasileira e ouvindo o Hino Nacional no norte da França.
Chegamos em terceiro lugar do grupo, mas com seis pontos e bom saldo de gols, o que significa dizer que agora é esperar o adversário da próxima fase. Queremos que o técnico Vadão e suas comandadas aprimorem o futebol.
Vamos lá, gurias brasileiras.