Diori Vasconcelos fez uma viagem ao Rio de Janeiro e foi à sede da CBF. Lá, encontrou-se com os dirigentes da arbitragem do futebol brasileiro. Ficou sabendo que eles também não gostaram do desempenho dos árbitros no Campeonato Brasileiro e estão estudando medidas para melhorar. Pretendem profissionalizar os elementos que treinam os árbitros, ou seja, dar a eles condições profissionais de ter tratamento profissional exclusivo e passar orientações aos que vão a campo.
Outra preocupação é com reclamações acintosas de jogadores a cada decisão contrária aos seus interesses. O cartão amarelo voltará quando cercarem o árbitro. Por fim, Diori perguntou pelo VAR e ficou sabendo que, muito provavelmente, não teremos no Brasileirão do próximo ano. Tudo porque não existe uma imagem uniforme. O Atlético-PR não quer a Globo, e seus jogos poderão não passar na TV. Além disso, a montagem técnica de 10 jogos por rodada é muito complexa, e a entidade não tem como ou não tem coragem para resolver.
Acrescento que a colaboração do VAR tem sido muito modesta, senão prejudicial ao futebol. É só lembrar que, na Copa Libertadores, este mecanismo tirou o River Plate da finalíssima do ano passado e, neste, tirou o Grêmio. Um desastre completo. Nenhum árbitro, por pior que fosse, teria feito tão mal quanto está aparelhagem nas mãos de verdadeiros patetas.