Ainda o Gre-Nal. O que mais encantou as pessoas que o assistiram foi um jovem, talentoso e desprendido. Jean Pyerre entrou no lugar de Luan, que mais uma vez jogou muito pouco. Por ele, a bola andou com clareza, talento, dribles e chutes. Ele mudou um clássico que era um poço de faltas, de encontrões, de futebol medíocre, principalmente no primeiro tempo.
Funcionou como um colírio para os olhos. A merecida vitória do Inter quase não se concretizou pela presença deste menino. Por isso que, muitas vezes, me coloco contra a contratação de jogadores em final de carreira. Pelo nome, pelo salário, pelo carteiraço, eles acabam atrasando a evolução de jovens.
O Grêmio tem quatro ou cinco jogadores que precisam ser escalados, imediatamente, para ocuparem espaços que hoje são de veteranos. Espero que no Gauchão do ano que vem eles sejam testados junto com os profissionais, para que não se tenha, outra vez, o fracasso do time de transição.