Qual será o melhor caminho para o Grêmio nas três competições que tem pela frente? Uma coisa é certa e já admitida pelos dirigentes e pelo treinador: jogar as três competições no mesmo impulso é impossível. Jogadores deverão ser poupados, com boa frequência, para que possam aguentar a correria, os jogos, as viagens, as concentrações e o estresse.
Nos anos anteriores, a opção foi de abandono do Brasileirão, pela proximidade de título e menor número de jogos nas outras competições. Mesmo assim, o Grêmio foi quarto colocado no Brasileiro, chegou às semifinais da Copa do Brasil e foi campeão da Libertadores.
A opção pelas copas, que deu certo nos anos anteriores, traz o risco do mata-mata. Um único jogo desastrado pode botar tudo a perder. Com o time que tem, com a forma notável e única que joga dentro do futebol brasileiro, não seria mais seguro optar pelo Brasileirão, onde a virtude maior é a regularidade?
O Grêmio joga muito na Arena e fora dela. Deu mostras já na primeira rodada, no Mineirão, quando empacotou o Cruzeiro, tido como um dos melhores. Acho que a opção da regularidade é a melhor e mais segura. Pelo menos para começar.