Interditada há quatro meses, a feira mais famosa de Porto Alegre estará aberta no próximo domingo (26). Mas não na Redenção: artistas e artesãos prometem, a quem quiser matar a saudade, reproduzir o clima do brique em uma animada transmissão ao vivo.
Marcada para as 14h, a 1ª Live do Brique vai intercalar a apresentação de bandas que costumam tocar na Redenção com vídeos de artesãos e artistas de rua – todos têm sofrido com a perda de renda desde que o brique fechou. Por isso, o cachê dos músicos virá de um ingresso simbólico: para entrar no evento, na plataforma My Talent Live, o valor será de R$ 0,99.
Já os feirantes, durante a transmissão, farão promoções de seus produtos pelo Instagram, usando a hashtag #livedobrique.
– Foi a forma que encontramos de levar o Brique até as pessoas. Muita gente sente falta do ambiente e, para nós, também é uma forma de tentar vender um pouquinho – diz o artista plástico Edegar Rissi, 52 anos, que pinta quadros de madeira e integra a Comissão de Artesanato da feira.
Com duas horas de duração, a live terá atrações que incluem o que há de mais brilhante no cenário musical da Capital: Bando Celta (que nos leva para a Idade Média), Cartas na Rua (um folk com banjo e bandolim), Conjunto Bluegrass Porto-Alegrense (que saudade de vê-los no Brique!), Mauro Bruzza (o Homem Banda) e Marco Binatti (que tira som até de serrote).
Artistas emblemáticos, como o querido Anjo da Redenção também vão participar. São eles que nos deram o que havia de melhor no Brique da Redenção. Não custa quase nada (só R$ 0,99) retribuir agora com o nosso aplauso.
Com Rossana Ruschel