Faz mais de mês que um bramido de elefante cruza os céus da Capital. Quem olha para cima, claro, não encontra exatamente um paquiderme alado, mas um aviãozinho amarelo que passeia a 300 metros de altura.
– Funciona, chama a atenção. Uma pessoa comenta com a outra, e assim vamos atraindo público – diz o empresário Mário Júnior, 41 anos, gerente do Circo Fantástico, de Santa Catarina, instalado desde setembro na área externa do Bourbon Wallig.
A propaganda voadora, um tempo atrás, costumava usar o assobio do WhatsApp – a ideia do elefante veio com um zoológico de fibra que o circo montou neste mês da criança. Assim que os alto-falantes emitem o bramido no céu, vem a mensagem chamando para o espetáculo.
O áudio também é divulgado no solo, em um carro de som. Atrás do veículo é engatado um elefante de fibra que mede 3,5 metros. Animais de verdade, o Fantástico não usa. E a legislação gaúcha, felizmente, proíbe.
Com Rossana Ruschel