Protegido como patrimônio do município, o casarão construído em 1946 na Rua Camerino, hoje caindo aos pedaços no bairro Petrópolis, vai finalmente virar um centro de cultura.
O prefeito Marchezan assinou o termo de permissão de uso nesta quarta-feira (4), no Paço Municipal: a partir de agora, a Associação dos Escultores do Rio Grande do Sul começa a trabalhar no restauro da chamada Casa da Estrela.
A ideia é que a entidade, ao instalar sua sede no imóvel, mantenha exposições abertas ao público – e ainda ofereça cursos de escultura, ateliês coletivos e oficinas de educação patrimonial.
– Queremos dar um uso social para a casa, que é um símbolo da resistência patrimonial no bairro – afirma Lucas Frota Strey, presidente da associação de escultores.
Não haverá custo algum para o município e as atividades serão diárias – situação bem melhor do que a apresentada em março, quando a empresa que venceu a concorrência propôs abrir a Casa da Estrela uma vez por mês. Na época, a prefeitura não aceitou as condições.
Agora, o centro cultural será mantido com recursos da própria associação – que tem cerca de cem associados. Há também a intenção de realizar financiamentos coletivos para bancar algumas atividades. A venda de obras de arte e o valor dos cursos ajudarão a custear a manutenção do imóvel.