Seis meses depois do temporal que destroçou sua cobertura, o Ginásio da Brigada Militar enfim começa a ser demolido. A AMG Construtora, contratada com dispensa de licitação pelo governo do Estado, já iniciou a derrubada das estruturas que restaram do telhado.
– Depois desta primeira fase, que deve terminar na sexta-feira, aquela parede de 15 metros de altura, que faz divisa com a Silva Só, começa a ser demolida – adianta o major Daniel Paulo Lopes, chefe do centro de obras da Brigada Militar.
O contrato prevê 60 dias para a conclusão do trabalho – que ainda inclui a derrubada da parede oposta à da Silva Só. As outras duas paredes, que correm ao longo da Ipiranga e da Felipe de Oliveira, não virão abaixo agora: o futuro proprietário do terreno, que deve ser vendido, é quem vai finalizar a demolição.
– O que estamos fazendo agora é para eliminar qualquer risco à população – diz o major Daniel.
No final do ano passado, tanto o Conselho Regional de Engenharia quanto a Secretaria Municipal de Urbanismo notificaram o governo do Estado sobre o perigo de um novo desabamento. A Brigada Militar prometeu a demolição para janeiro, mas uma série de entraves burocráticos atrasou a contratação da empresa.