Nelson Marchezan aposta na cerimônia de entrega da licença de instalação para a primeira fase das obras no Cais Mauá — a dos armazéns — para trazer uma agenda positiva para o governo, após seis meses de parcelamento de salários e crises sucessivas com a Câmara de Vereadores. Para a cerimônia, nesta terça às 10h30min, convidou todos os ex-prefeitos e ex-governadores que estavam no cargo nas diversas fases do projeto.
A coluna perguntou aos convidados se irão ou não, e suas razões. Veja as respostas:
Eles vão
José Ivo Sartori (PMDB), governador do Estado
"Tudo o que representa futuro, modernização e parceria tem nosso apoio. Não falta quem puxe para trás, mas o Rio Grande quer e precisa andar para frente."
Yeda Crusius (PSDB), governadora entre 2007 e 2010
"Claro que vou, aquele é o meu cais. E a atitude do prefeito na convenção do partido (quando Marchezan, adversário de Yeda, elogiou o governo dela) fez dobrar meu desejo de estar presente."
Germano Rigotto, governador entre 2003 e 2006
"A revitalização agora dá uma arrancada definitiva. Há tanto tempo vem se lutando para isso. É uma obra que vai mudar Porto Alegre, inclusive em termos de qualidade de vida."
José Fortunati (sem partido), prefeito entre 2010 e 2016
"Esta foi uma luta hercúlea, contra tudo e contra todos. Impressionante como os caranguejos se unem para impedir que as coisas aconteçam em Porto Alegre."
Eles não vão (porque não querem)
Tarso Genro (PT), governador entre 2011 e 2014
"Não irei, não. Tenho inclusive um compromisso profissional no Rio de Janeiro. E não tenho nenhum motivo para ir. Que sejam felizes."
Raul Pont (PT), prefeito entre 1997 e 2000
"É um projeto mal formulado, completamente equivocado, cheio de problemas formais e legais, com todos os prazos já vencidos e não cumpridos. É um projeto insanável."
Não vai (porque não pode)
José Fogaça (PMDB), prefeito entre 2005 e 2010
"Só não me farei presente porque teremos votação (na Câmara dos Deputados, em Brasília, onde Fogaça é parlamentar). Sempre fomos favoráveis ao projeto."