Pode-se dizer que aquelas girafinhas de concreto na Rua da República, na Cidade Baixa, já são ícones de resistência ao vandalismo.
– De três em três meses, a gente precisa consertar. E cada conserto custa R$ 300 – lamenta Jandira Rosa dos Santos, diretora da Escola de Educação Infantil Girafinha Travessa.
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Já lhes arrancaram orelhas, antenas, pescoços e patas – foram mais de 20 ataques nos últimos seis anos. Mas também não dá para esquecer que muita gente, depois de beber além da conta, adora posar para fotos montando nas girafinhas. Mesmo sem boa parte da pintura, a dupla de estátuas ainda é xodó na Cidade Baixa:
– As crianças chegam a fazer carinho, acredita? Quando estão quebradas, todo mundo bate aqui para perguntar.
Por favor, senhores vândalos, vamos dar uma trégua.