Depois que a coluna mostrou o estado de deterioração do Olímpico, o DMLU vistoriou o local e decidiu notificar o Grêmio pela quantidade de lixo exposto no terreno e na calçada. O clube tem 15 dias para tomar providências.
– A defesa pode alegar que a área aguarda demolição e que, por isso, moradores de rua entram lá e deixam lixo. Mas o imóvel é do Grêmio. Precisam instalar uma tela ou encontrar outra forma de evitar que isso ocorra – avisa o secretário de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário.
Já o secretário Elizandro Sabino, de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, marcou para esta quarta-feira uma reunião para discutir a situação estrutural do estádio e os possíveis riscos que ela representa.
Há dois anos desocupado, o Olímpico – que foi palco de inúmeras conquistas do Grêmio e tornou-se um dos símbolos da cidade – definha em praça pública. Suas estruturas aparentam desabar a qualquer momento, ratos passeiam pelo local, e moradores dos arredores dizem que o estádio virou reduto de marginais.
Tudo pertence ao Grêmio, embora o clube não exerça mais qualquer atividade no estádio – as negociações com a OAS, que deveria entregar a Arena em troca do terreno do Olímpico, não avançam desde os escândalos de corrupção que envolveram a construtora.