Com o consumo per capita ainda baixo, de 14,4 quilos por habitante neste ano, a carne suína tem seus dias de glória nas festas de fim de ano. Tradicionais no cardápio do Réveillon, os cortes suínos devem ser favorecidos também pela retração econômica – que tende a reduzir o consumo de produtos mais caros.
– A carne suína é bem mais barata do que a bovina ou do que o bacalhau, que também costumam ser consumidos neste período do ano – destaca Ariel Mendes, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
A expectativa é de que as vendas de lombo, pernil, costela e outros cortes aumentem 5% na comparação com igual período de 2015, destaca o dirigente. Essa é a época em que mais se consome carne suína in natura. Ao longo do ano, o consumo maior se dá por meio de produtos processados, como linguiças, presunto e salame.
Em 2016, a oferta interna de carne suína retraiu em 3,5%, com um total de 2,9 milhões de toneladas. A redução impactou no consumo per capita anual, que caiu 4,9%. Para 2017, as previsões da ABPA indicam elevação de até 2% na produção.