Caio Cigana
A eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos traz para o agronegócio brasileiro mais oportunidades do que riscos caso o republicano coloque em prática o discurso protecionista. A razão é simples: os americanos são muito mais concorrentes do país do que clientes. Caso cumpra as ameaças de rever acordos comerciais, principalmente com a Ásia, a retaliação óbvia seria esses países redirecionarem compras de grãos e carnes para o Brasil, observam especialistas. Mesmo cético quando à possibilidade de Trump concretizar as ameaças, o consultor Carlos Cogo sustenta que, se os EUA abrirem conflitos com Europa, China ou México, o Brasil ganharia mercado.
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