Pelo jeito, o presidente americano Barack Obama tenta salvar algo do seu legado e do legado dos presidentes anteriores. Tudo por causa das ameaças representadas pelo seu sucessor, o republicano Donald Trump, francamente protecionista e avesso a acordos de livre comércio e preservação ambiental.
Fervoroso defensor do Acordo de Comércio Transpacífico (TPP), assinado em 2015 por 12 países após muitos anos de negociações, Obama desembarcou em Lima para sua última viagem como presidente dos EUA. Participará da reunião de cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacifico (Apec).
Os governantes da região Ásia-Pacífico vivem um momento de incertezas. Querem salvar o TPP. Obama, que entregará o poder a Trump em 20 de janeiro, se reunirá com os líderes dos países signatários do TPP, que estabelece o livre comércio na região. Trump, declaradamente protecionista, é contra.
Além dos EUA, o TPP é integrado por Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã.