Houve a pedra no caminho, com o referendo de voto facultativo em que a oposição de direita se mobilizou, e só um terço do eleitorado votou (as pesquisas mostraram entre 55% e 65% a favor do "sim" caso todos votassem). Houve o prêmio nobel da paz para o presidente Juan Manuel Santos, um símbolo a revigorar o político em tese derrotado na consulta popular. Houve as manifestações de que as negociações continuam rumo a um acordo que contemple mais vozes - incluindo as da oposição de direita. Enfim, a paz na Colômbia passou por alguns empecilhos, mas continua firme e deve ser referendada pela população em cima de um conteúdo mais inclusivo de todos os setores. Pois bem, houve tudo isso, e ontem à noite veio a boa nova: o governo colombiano e a guerrilha do ELN iniciarão negociações de paz no próximo 27 de outubro, em Quito, para pôr fim a um conflito armado de mais de meio século.
Mesa ampliada...
Confirmadas as negociações oficiais com ELN. Paz colombiana segue em frente, com a oposição no processo
Léo Gerchmann
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