Um revés duro para o presidente da Argentina, Mauricio Macri.
A Suprema Corte suspendeu o aumento na tarifa de gás que havia sido implementado no começo do ano e que chegava a 1.000%.
O incremento na tarifa é essencial para a política econômica de Macri, que previa reduzir o deficit fiscal por meio desse reajuste e ampliar os investimentos no setor energético. É, também, uma das principais fontes de descontentamento da população, que vinha se reunindo em protestos frequente.
Pela determinação, aumentos só poderão ocorrer após audiências públicas.
Macri alega que os aumentos estratosféricos foram uma forma de compensar os subsídios implementados nos governos de Néstor e Cristina Kirchner, entre 2003 e 2015. Diz que esse era o principal motivo para o déficit fiscal de 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015. Seriam, diz Macri, metade do déficit.