E esta, hein? O que você acha disto?
Trinta e quatro deputados do Parlamento Europeu recomendaram que a União Europeia (UE) suspenda as relações comerciais com o Mercosul em razão do processo de impeachment e do afastamento da presidente Dilma Rousseff.
O chanceler José Serra reagiu dizendo, para o jornal Folha de S. Paulo, que isso "em nada atrapalha" suas pretensões.
Serra alega que o pedido nada significa na prática, porque 34 são "em torno de 4%" do total de integrantes do Parlamento Europeu - composto por 751 representantes dos 28 países membros do bloco.
Nos três links abaixo, leia mais sobre esse assunto:
Mercosul e UE estão numa nova fase de negociação comercial, tendo já trocado propostas para flexibilizar as transações entre os dois blocos.
Dilma via com bons olhos a aproximação. Quem a detinha era a presidente argentina, Cristina Kirchner, com os aliados bolivarianos. Desde a posse de Mauricio Macri na Argentina, a negociação já havia sido retomada.
O grupo de deputados, de diferentes nacionalidades e de todos de partidos mais à esquerda, diz que o governo interino brasileiro não tem legitimidade para conduzir as negociações. Essa visão foi expressa por meio de uma carta encaminhada pelos parlamentares à Comissão Europeia.
Serra, contudo, minimizou o tamanho e a força do movimento.
Desde o domingo, Serra está em Paris para uma série de conversas e encontros bilaterais comerciais, entre eles com representantes da comissária de comércio da União Europeia, Cecília Malström, e dos Estados Unidos, Michael Froman.