Quando, na manhã de 7 de janeiro de 2015, fui alertado por flashes no telefone celular de um tiroteio no bairro da Place de la Bastille, não imaginava que logo depois estaria diante da sede do jornal Charlie Hebdo, testemunha do terror que se estenderia por mais dois dias e provocaria um total de 17 mortes na região parisiense. Na noite de 13 de novembro passado, quando me preparava para sair à rua, para festejar o aniversário de um amigo em um bar, mais uma vez alertas celulares anunciaram tiroteios na cidade, e naquela hora também não poderia pensar que minutos depois estaria nas proximidades da casa de shows Bataclan, e que só retornaria para casa depois das 4h de uma trágica madrugada de saldo de 130 vítimas da violência terrorista.
Toujours Paris
Paris e Bruxelas: praças de dor e esperança
Tragédias causadas por atentados terroristas se sucedem com certa facilidade e ousadia assustadoras na Europa