Quando vai chegando a hora do acordo, artistas argentinos pedem que país não volte a recorrer ao FMI. Até Charly Carcía, doente, participou, com uma foto.
Os governos de Néstor e Cristina Kirchner, nos últimos 12 anos, haviam endurecido com os credores. O FMI é visto no país como protagonista do momento mais caótico já vivido por sua economia.
O governo Macri acredita que o acordo com os credores especulativos permitirá à Argentina uma volta ao mercado internacional - do qual está afastada. Já os críticos veem com bons olhos a forma inflexível com que a ex-presidente Cristina agiu alegadamente para preservar a soberania nacional.
Até histórias em quadrinho, distribuídas para as escolas, punham o FMI como vilão. Depois da crise violenta de 2001, o fundo se tornou sinônimo de palavrão.
O Fundo Monetário Internacional (FMI), nas historinhas, é um galã americano (acima) que namora com más intenções a filha de um empresário em uma das quatro histórias em quadrinhos sobre a tumultuada evolução da dívida externa da Argentina estudada em várias escolas secundárias do país.