Não pretendo correr o risco de ser injusto com quem tenta fazer o melhor e eventualmente se atrapalha porque, afinal, errar é da natureza humana. Ficaria fácil e confortável generalizar para defender a tese, e pretendo escapar desta cilada. Há dirigentes que têm boas ideias, mas tropeçam no entorno amador que cobra decisões sumárias para debelar crises. Neste quesito, nada é mais prosaico do que demitir treinador. Entrega-se uma cabeça, quem entrega poupa a sua. Há um histórico no futebol brasileiro que sinaliza a pouca ou nenhuma evolução no sentido de profissionalizar o trato com produto tão nobre, o que significa que o tal produto futebol restará depreciado na hora de comercializá-lo.
É assim
Opinião
A roda de técnicos e a cultura do futebol brasileiro
Tentativas de mudança no modelo atual sempre fracassaram
Maurício Saraiva
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